Para mim ser guia: é levar e trazer em segurança, é conhecer histórias, mitos e tradições, é Candomblé Ketu e toda a sua rica cultura, é a cidade de Lençóis e a Chapada Diamantina, é o litoral e as ilhas Tupinambá, é Itaparica e Tinharé, é Litoral Norte, é pertencer às tradições locais, saber reconhecê-las e ser reconhecido. É Jarê, o Candomblé da Chapada. É o reisado e sua bateria mágica. É história de garimpeiro explorado e coroné explorador, é território. É sentir a energia ancestral ao caminhar pelos vales e cachoeiras, é mergulhar nas águas cristalinas que carregam memórias antigas, é se conectar com a natureza de forma íntima e espiritual. É a música do berimbau, o som dos tambores e os cantos que ecoam na mata. É a culinária rica em sabores e significados, os rituais que marcam as estações e os ciclos da vida. É um encontro com o passado e o presente, uma celebração contínua de identidade e cultura.
